O Dia que Conversei com Minha Cachorra
Quando ponho comida no prato da Milu sempre cai uns grãos para fora, ela sempre começa a comer os que estão fora do prato, ou mesmo quando ela põe uns grãos para fora, sempre come desse tipo organizado, primeiro os que estão pra fora… sempre quis saber o porquê, tipo, não deve ser só por causa que cachorros tem senso de organização…
Hoje caiu um monte para fora do prato, não estava afim de arrumar (sabia que ela iria arrumar)... estava apressada me preparando para sair de casa quando sem querer olhei para o prato dela, cadê os grãos fora do prato??? Nossa, ela comeu tudo, rapidinho!!! Isso me deixou tão espantada e querendo realmente saber muito o por quê que ela faz isso, então eu me abaixei, olhei para os olhos dela e perguntei (mentalmente)... a resposta veio clara, rápida e objetiva:
Cães seguem as leis da natureza, as leis universais, as leis naturais… então, tudo o que eles fazem são de acordo com essas leis, mesmo que nem tenham consciência do que fazem ou do modo como fazem… uma das leis naturais é a organização… então tudo o que tiver desorganizado, o cão tenderá a corrigir para seguir as leis naturais… e ficar organizado. É como se tudo o que tivesse para fora do prato fosse errado, estivesse desorganizado… como disse, talvez nem tenham consciência disso. Então, ao observarmos isso, é como se fosse um ensinamento para nós, para sermos organizados em nossa vida… que a vida irá fluir. É isso! Finalmente entendi! Olha que ensinamento eles nos passam! São pequenas coisas que geralmente passam desapercebido por muitos, é preciso ter uma certa sutileza para notar.
Gratidão à minha cachorra Milu por sempre me ajudar e nos comunicarmos tão bem!
Obs: Qualquer pessoa é capaz de conversar com os animais... basta praticar, querer muito e ter um propósito benéfico, que seja útil, principalmente para o mundo. Essa abertura de comunicação somente acontecerá quando a pessoa estiver preparada e disposta a contribuir com a evolução humana e planetária.
(Recebida Espiritualmente por Paula Teshima)
São Paulo, 10 de janeiro de 2018